sábado, 30 de outubro de 2010

Estilos de Decoração de interiores

Estilos de Decoração de interiores

Estilos de Decoração

Não é de admirar que as pessoas fiquem confusas quando se fala sobre estilos de decoração de interiores, uma vez que existem mais estilos de decoração, do que países no mundo. E, para além disso, diferentes interpretações dão origem a diferentes resultados, os estilos de decoração são muitas vezes uma questão de interpretação, e cada decorador ou designers de interiores, pode interpretar o estilo sob a sua prespectiva. A interpretação dos estilos de decoração também é influenciada pela cultura.

Regras de decoração

Embora raramente haja regras rígidas sobre os diferentes estilos de decoração, há certas características que são comuns a cada estilo. Conheça, abaixo,  cada um desses estilos de decoração de interiores para encontrar o seu próprio estilo de decoração. Mas lembre-se não há “regras”! Se encontrar mais de um estilo de decoração que gosta, basta combiná-los com gosto, para obter um excelente resultado!

Tipos de estilos de decoração

  • Decoração de interiores estilo victoriano
    Na decoração estilo vitoriano todos os detalhes são pensados e a ornamentação, opulência e formalidade ganham estilo.
  • Decoração de interiores estilo tradicional

    O estilo tradicional de decoração continua a ser o estilo mais popular de decoração.
  • Decoração de interiores estilo moderno

    Os termos “moderno” e “contemporâneo” são frequentemente usados, alternadamente. No entanto, os dois estilos de decoração são bastante diferentes.
  • Decoração de interiores estilo contemporâneo

    Enquanto o estilo tradicional ainda é o estilo mais popular, o estilo contemporâneo está provavelmente muito próximo do segundo lugar.
  • Decoração de interiores Shabby Chic
    Shabby Chic é um estilo que foi criado e popularizado pelo designer Rachel Ashwell no final dos anos 80 e início dos anos 90. Este estilo continua a ser popular, hoje.
  • Decoração de interiores estilo marroquino

    Influenciado pelas vistas, sons, cheiros e cores do Norte Africano, o estilo marroquino foi adquiridindo popularidade ao longo dos últimos anos. 
estilos de decoração de interiores
  • Decoração de interiores estilo country
    O estilo country atingiu o seu auge de popularidade nos anos 80 e inícios dos anos 90, contudo ainda é muito popular.
  • Decoração de interiores  estilo francês

    A decoração francesa traz as cores e texturas da França rural, para criar um interior acolhedor e convidativo. 
  • Decoração de interiores estilo handmade 
    Este estilo de decoração concentra-se em elementos naturais, nos bosques bonitos, e na qualidade e detalhes artesanais. 
  • Decoração de interiores  estilo toscano

    A decoração estilo toscano, que é extremamente popular agora, traz para os sentidos as cores e texturas do interior italiano.
  • Decoração de interiores estilo Art Deco

    O estilo Art Deco tornou-se popular na década de 1920 e 1930, e é caracterizada pelo uso de superfícies espelhadas, alumínio, aço inoxidável e vidro. 
  • Decoração de interiores  estilo mexicano
    A decoração estilo mexicano celebra as cores vibrantes e tecidos bonitos do México.

Estes são os alguns dos estilos de decoração mas populares, escolha o seu e comece a decorar a sua casa.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Decoração

Decoração

Imagem de molduras internas e externas em EPSA linha decoração da Termotécnica é produzida em EPS, mais conhecido como isopor®, e revestimento adequado. É leve, resistente, requer reduzida mão-de-obra de aplicação e pouco tempo para execução, com excelentes resultados arquitetônicos. Durabilidade e facilidade para aplicação de revestimento final são outras de suas características. Esta linha inclui molduras externas e internas, em EPS com e sem revestimento cimentício.
Obs.: Unidade de Venda - metros

Composição

As Molduras Externas Termotécnica são compostas de EPS (Poliestireno Expandido) com revestimento de poliéster, resinas e argamassa cimentícia.

Acabamento

Podem-se aplicar diversos revestimentos de acabamento sobre a moldura após sua fixação, texturas, massas e pinturas.

Modelos

Para conhecer os modelos de Molduras Externas Termotécnica, consulte o catálogo técnico deste produto fazendo o download no link abaixo. A Termotécnica possui modernos equipamentos de corte de EPS, que permitem atender pedidos de peças personalizadas.

Utilização

As Molduras Externas Termotécnica são utilizadas como elemento de decoração em fachadas, em marquises, frontões, pingadeiras, requadros entre outros elementos.

Vantagens


  • Leves e de fácil manuseio, permitem aplicação em fachadas com rapidez.
  • Diferente das peças de concreto armado, as Molduras Externas Termotécnica não causam impacto de peso adicional nas estruturas.
  • Resistentes a intempéries
  • Resolvem, de modo rápido e econômico, soluções arquitetônicas em fachadas

Aplicação

1. A superfície sobre a qual irá fazer a aplicação deve ser plana, sem ondulações, limpa, livre de pó, óleos e sem pintura.
2. A aplicação deve ser feita com argamassa colante CA-2 flexível, utilizar rejunte a base de epóxi nas emendas.
3. Nos casos de molduras de maior tamanho utilizar apoio com tarugos de madeira fixadas com bucha na parede (estrutura). Retirar os apoios após a cura e secagem dos adesivos.
4. Após a fixação das Molduras Externas Termotécnica, efetuar a selagem na parte superior e inferior para evitar a penetração de água.
Foto de um prédio que utilizou as Molduras Externas em EPSZoom do prédio mostrando o acabamento feito com as Molduras Externas em EPSZoom do prédio mostrando o acabamento feito com as Molduras Externas em EPS

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Gordura liberada

Ela deixou de ser a vilã de todo prato, de toda hora. Deixou de ser também a eterna inimiga das artérias. E — viva! —, dependendo do tipo, pode ajudar até a emagrecer


por Fábio de Oliveira e Regina Célia Pereira

O século 21 tem se caracterizado pela liquefação e reabilitação instantânea de reputações. A da gordura é um exemplo flagrante. Banido da intimidade das cozinhas, erradicado dos menus de muitos restaurantes e extirpado da fórmula de vários alimentos industrializados, esse nutriente é um daqueles personagens que voltam à boca do povo como um benfeitor injustiçado.

As nódoas na imagem dessa substância foram removidas há pouco por um estudo publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition. Assinada por pesquisadores de universidades de peso como Harvard, nos Estados Unidos, trata-se de uma revisão de 21 trabalhos sobre a associação entre o consumo de gordura saturada, aquela da carne vermelha e do chocolate, e a ocorrência de males como derrame e aterosclerose. A conclusão é que a ingestão equilibrada de filé-mignon e afins não elevaria o risco de atentados às artérias.

Outras pesquisas mostram que até mesmo o time saturado tem uma faceta do bem que era, até então, desconhecida. É que essa família engordurada é formada por diversos ácidos graxos e um deles, o esteárico, parece não ser assim tão nocivo às artérias. “No nosso organismo, o ácido esteárico tem sua estrutura modificada pela ação de enzimas”, justifica a nutricionista Ana Carolina Moron Gagliardi, pesquisadora do Instituto do Coração de São Paulo, o InCor . Seu metabolismo, portanto, acontece de maneira diferenciada e não faz subir os níveis de colesterol. Uma fonte dessa substância é o cacau, daí o chocolate amargo ser apontado como amigo do peito.

Mas, se a gordura não é de todo culpada, o que explicaria a eclosão sem fim de infartos e acidentes vasculares cerebrais nos últimos anos? Os mesmos especialistas americanos apontam a espátula, ou melhor, o dedo para os carboidratos simples que aparecem nos doces e no arroz branco. É que muita gente privilegia esse tipo de comida em detrimento das fontes gordurosas. Só que exagerar nessa opção deflagra a resistência à insulina, quando o hormônio encarregado de botar a glicose para dentro das células passa a não funcionar direito, levando ao diabete. “O exagero nos açúcares tem relação direta com as doenças cardiovasculares”, diz a nutricionista Bianca Chimenti, da Clínica BKNR Prevenção e Saúde, em São Paulo.

Ambientes modernos : CORES E PINTURA


Cores em destaque: 3 ambientes com combinações modernas


As cores têm o poder de alegrar, relaxar ou nos deixar mais alertas. Usá-las na casa, nas roupas e nos acessórios revela traços de nossa personalidade. Mas não é só: os matizes também estão relacionados com o que vivemos, com nosso comportamento e nossas preferências. Eles expressam o que queremos mostrar, os valores que nos são caros. Sem cores, a vida fica sem graça. E é para inspirar você a mergulhar nesse universo mágico que trazemos três ambientes com combinações modernas. Aproveite também e saiba o que pensam as especialistas sobre as tendências de cores para 2010 além de conhecer os lançamentos dos fabricantes de tinta.


Um toque dourado 
Depois de anos convivendo com a parede vermelha na escada do dúplex e uma lareira que prejudicava a circulação no estar, o casal pediu aos arquitetos Alice Martins e Flávio Butti uma reforma para o melhor aproveitamento do espaço, além de novas cores. “Elegemos o dourado como o tom de destaque, pois é moderno e tem um quê de sofisticado”, conta Flávio. Com base nisso, foram surgindo ideias para a decoração. “Pintamos a parede nesse tom e, quando nos deparamos com o tapete estampado da mesma cor, agregando cinza e roxo, seguimos essa paleta”, diz. Vasos, luminárias e até flores exibem os matizes. “Com esses tons, a sala ganhou mais vida”, conclui Flávio.

Um mundo cor-de-rosa Fascinada pelos vários tons de rosa, a confeiteira Adriana Carioba teve as cadeiras Panton feitas especialmente para ela. “O fornecedor só conseguiu reproduzir a cor quando lhe enviei via correio uma goma de mascar. É o famoso rosa-chiclete”, diz, brincando, o arquiteto Guilherme Torres, convocado para decorar a nova morada da moça. Baseado nas preferências dela, Guilherme não hesitou ao escolher um ousado vermelho para as paredes da sala. “Apesar de ser um tom forte, bem fechado, ele alegra o ambiente, que combina concreto e piso de ardósia”, conta. Seguindo as nuances da cor, o arquiteto pincelou o espaço com diversas peças, incluindo um tapete cinza-rosado.

O encanto dos tons de azul Convocado a projetar uma cozinha colorida neste apartamento, o designer de interiores Felipe Alcici teve carta branca do casal. “Já conheço o marido há bastante tempo e sei que ele gosta muito de azul. Como eles são jovens e me deram liberdade, usei o tom em quase todo o ambiente”, conta Felipe. O azul-marinho entrou nos móveis embutidos e no piso cerâmico artesanal, de fundo acinzentado. Nas paredes, figura o azul-claro. “Para evitar a sensação de frieza, realçada pelos eletrodomésticos de inox, instalei teca em vários pontos: a madeira traz aconchego”, diz. Sobre a mesa, dois pendentes vermelhos deixam a luz mais quente.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

CUIDE-SE!! Gripe (A) H1N1

Gripe (A) H1N1

A chegada do frio abre a temporada de gripe, que este ano tem o vírus influenza A(H1N1) como vilão principal. Como há bastante incerteza sobre a eficácia da nova vacina e o real perigo da doença, consultamos os médicos infectologistas Artur Timerman, Maria Beatriz de Souza e Michele Higa Froes, todos de São Paulo, para esclarecer o assunto

gripe h1n1 Fabio Mangabeira

Dá para distinguir as duas pelos sintomas? 

Os dois tipos têm os mesmos sintomas: febre alta, coriza, dor de cabeça e no corpo. O portador da gripe A(H1N1), porém, pode apresentar ainda tosse forte e falta de ar (sinais de que os pulmões foram atingidos), diarreia e vômito. Mas o diagnóstico só é possível por meio de exame feito em uma unidade de saúde.

A vacina é segura? Posso tomar se estiver gripada? 

De acordo com o Ministério da Saúde, a eficácia é superior a 90%. Os médicos defendem que você pode tomar sem medo. Mas imunizar-se quando estiver com os sintomas não é indicado, porque os efeitos da vacina vão se sobrepor aos da gripe e a proteção não vai ser eficiente. O melhor é sarar e só depois se vacinar.

Uma amiga se vacinou e ficou gripada em seguida. É normal?

Ter febre baixa e mal-estar após se vacinar é um efeito colateral comum e não significa que você está contaminada. A sensação deve durar três dias, no máximo. Caso se prolongue, é porque você provavelmente já possuía o vírus incubado quando tomou a vacina

As faixas etárias excluídas da vacinação coletiva (crianças e jovens de 2 a 20 anos e adultos sadios entre 40 e 60 anos) não correm risco de contaminação? 

O cronograma de imunização priorizou os grupos que mais apresentaram formas graves da gripe A(H1N1) no ano passado, mas isso não significa que quem não se encaixa nessas categorias não tem que se proteger. Agora que terminou a campanha, o ideal é que todo mundo tome a vacina.

Tem alguém que não pode tomar a vacina?

Crianças com menos de 6 meses de idade e pessoas alérgicas a ovo. É que as vacinas são fabricadas em ovos, de maneira que podem existir fragmentos desse alimento na composição.

Já me vacinei contra a gripe (A)H1N1. Estou protegida contra a sazonal também?

Não. Cada vacina é feita a partir de um vírus e tem ação específi ca. Não há problema em se imunizar contra as duas gripes ao mesmo tempo, embora a proteção contra a comum seja indicada apenas para idosos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Como fazer uma faxina e uma rápida limpeza em casa

Procure ter uma sequencia lógica para o serviço, isso ajuda a utilização do utensílio que tem em mãos.






Procure colocar as coisas que está limpando, sempre de forma organizada, assim fará uma vez só.



Evite desarrumar a casa toda, pois o rendimento diminui, pois se perde na bagunça.



Ex: se está limpando o quarto,coloque o que tirou do lugar de forma organizada, de maneira que facilite a recolocação.



Quanto aos enfeites e objetos, lave todos que for possível sem estragar, é mais rápido que tirar o pó e o resultado é perfeito (lave e os coloque em ordem do lado para não bagunçar a cozinha, quando terminar de limpar estarão secos para serem recolocados.



Espero ter ajudado , adoro fazer faxina!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Saúde Emocional

 
 Qualidade de Vida no Trabalho - Saúde Emocional

Para melhor discorrer sobre QVT, podemos, inicialmente, nos referenciar pela definição de QUALIDADE DE VIDA (QV), feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde):
“Qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto de sua cultura e sistema de valores em que ele vive e em relação com seus objetivos, expectativas, padrões e conceitos. Trata-se de um conceito amplo, que inclui a saúde física, o estado psicológico, crenças pessoais, relações sociais e suas relações com o ambiente.

O QUE É QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)?
Existem vários conceitos e modelos de QVT, cada um fundamenta-se ou apresenta um viés, conforme a perspectiva da especialidade ou profissão do teórico. Se engenheiro ou psicólogo ou administrador; do ponto de vista empresarial ou acadêmico; do ponto de vista do empregador ou trabalhador, e assim por diante. Na verdade, todos se completam e, talvez, se pretendêssemos uma definição ampla e, ainda, contemplar de maneira justa e necessária, todos os estudos e pesquisas já realizadas sobre o tema, teríamos que confeccionar um tratado bíblico, incluindo uma vastíssima lista de definições, conceitos e modelos de QVT que já foram formulados.

Portanto, o texto que segue cumprirá, apenas, o objetivo de familiarizar ou referenciar a busca de algum entendimento sobre o assunto. É um tema em constante e rápida evolução e que, ao se tornar, atualmente, prioritário nas decisões estratégicas das empresas, vem merecendo revisões e atualizações sucessivas em seus fundamentos teóricos e modelos de implantação.

DEFINIÇÃO E ALGUNS MODELOS DE QVT:
QVT é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho” (Albuquerque e Limongi-França – 1998).
O INDEPE considera que uma boa gestão de QVT, tem que conciliar e alinhar os objetivos principais da organização, como a qualidade de produtos e serviços, satisfação do cliente, criação de valor social e financeiro para si mesma e para a sociedade e, principalmente, sua sustentabilidade futura, com os objetivos profissionais e pessoais dos indivíduos que pertencem a esta organização. É o famoso alinhamento de valores entre organização e indivíduo.

Quem participa do mundo corporativo possui, geralmente, mais informação globalizada, metas pessoais, profissionais e existenciais mais ambiciosas, noção mais apurada de seus direitos, se constituindo, enfim, num segmento mais esclarecido e exigente. Se levarmos em conta a famosa pirâmide de necessidades de Maslow, transitam mais no topo do que na base.
Querem dar sentido para o que fazem e, principalmente, sentido para o seu trabalho. Querem compartilhar decisões, mais autonomia e mais salubridade emocional no ambiente de trabalho. Querem ter reais possibilidades de crescimento e desenvolvimento contínuo, não só em nível profissional, mas, também, existencial e espiritual. Empresas que insistirem numa visão obsoleta de que só salário e alguns benefícios (base da pirâmide Maslowiana) motivam e garantem a melhor produtividade e a retenção do trabalhador em sua empresa, estão correndo um sério risco de perderem seus talentos e seu capital humano e intelectual e, por conseguinte, perderem sua competitividade.
Sabe-se que as empresas devem construir, a partir de hoje, a sua competitividade de amanhã. Investir em seu capital humano, isto é, nas pessoas, tem sido uma das estratégias mais utilizadas para criar sustentabilidade para o futuro.
O INDEPE entende que a gestão de programas de QVT está, cada vez mais, se consolidando como estratégia indispensável para qualquer proposta de Gestão de Pessoas de uma empresa. Desnecessário dizer, mas sempre bom lembrar que, para a maioria das empresas, nesta era do conhecimento, a Gestão das Pessoas que detém o conhecimento e o tal do capital intelectual, está se constituindo na espinha dorsal da Gestão Empresarial da maioria das empresas modernas.

Para nós, do INDEPE, um modelo de Gestão de QVT, deve se referenciar pelos seguintes balizamentos:
  • Promoção da saúde global: tanto no âmbito da empresa, como na vida pessoal. A promoção da saúde BIOPSICOSSOCIAL do colaborador é a base de qualquer estratégia que vise promover qualidade de vida no trabalho. (Seriam ações como PQVT, programas de prevenção, saúde ocupacional, monitoramento individual e coletivo de indicadores de saúde, planos de saúde, etc.).
  • Promoção da Saúde Psicossocial do colaborador: as organizações, principalmente as voltadas para prestação de serviços e as que dependem muito do capital intelectual e de gestão de conhecimento, precisam priorizar e garantir ambientes com salubridade psíquica e sem toxidades emocionais, através do desenvolvimento de competências emocionais e comportamentais.
  • Sentido do trabalho: o trabalho tem que ter um sentido e um significado amplo na vida do colaborador e transcender o atendimento da simples sobrevivência, para preencher necessidades de natureza existencial, social e espiritual. Ajuda muito, para isso, se a empresa procura, como política estratégica, criar valores, de natureza não financeira, para seus colaboradores e para a sociedade.
  • Desenvolvimento profissional contínuo: o colaborador precisa se perceber num crescente profissional, sempre adquirindo novas competências para viabilizar sua empregabilidade dentro da empresa.
  • Reconhecimento: os colaboradores devem ser reconhecidos, em todos os aspectos, pelos resultados que entrega para sua empresa. Não só do ponto de vista salarial, mas também reconhecimento moral e outros tipos de valorização.
  • Autonomia e participação nas decisões: o colaborador tem que influenciar as decisões que envolvem a concepção e mudanças nos processos de trabalho dos quais participa. Tem que se sentir sujeito e agente criador de valores no seu trabalho e ter autonomia e responsabilidade para tomar decisões, sempre que possível.
  • Perspectivas futuras e de segurança: um colaborador jamais pode deixar de ter planos e sonhos para o seu futuro dentro da sua empresa. Tem que perceber, também, um mínimo de estabilidade e segurança no seu emprego.
  • Justiça, ética e coerência: a empresa deve zelar por uma política justa, ética e coerente na Gestão de Pessoas (Bioética). Perceber-se injustiçado é uma das maiores fontes de insatisfação e desmotivação para um colaborador.
  • Clima organizacional: Acompanhar o clima organizacional, através de pesquisas periódicas, para redirecionar e atualizar os programas de QVT é de fundamental importância.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT), COM FOCO EM SAÚDE EMOCIONAL.
SEM SÁUDE EMOCIONAL, QUE É A CAPACIDADE DE GERENCIARMOS E MANTERMOS AS EMOÇÕES E SENTIMENTOS QUE NOS FAZEM SENTIR BEM, FICA DIFICIL CONCEBER UM AMBIENTE CORPORATIVO SAUDÁVEL E QUE POSSA PRODUZIR BEM ESTAR E QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS QUE CONVIVEM E DIVIDEM O COTIDIANO ORGANIZACIONAL.
      SAÚDE EMOCIONAL é gênero de primeira necessidade para as pessoas que estão vivendo este momento tão tumultuado de mudanças, ajustes e adaptações que o mundo, em permanente transformação, vem impondo a nosso cotidiano, seja na vida profissional ou pessoal. Nestes tempos tão desestruturantes e desafiadores, não podemos nos dar ao luxo de perder nosso equilíbrio emocional. Sem ele tudo fica mais difícil. SAÚDE EMOCIONAL é uma garantia adicional, imprescindível, de que nossas decisões serão mais sensatas, acertadas e sábias.
      Não há decisão que não envolva racionalidade e emoção, razão e coração, funções do hemisfério esquerdo e direito do cérebro. Mesmo que não queiramos, ou não saibamos, sempre haverá um componente emocional em nossas decisões. Como profissionais, seja CEO, diretores, gerentes, supervisores e colaboradores de um modo em geral, sempre precisaremos ter contato com nossos conteúdos emocionais, saber identificá-los, estimar com qual intensidade nos afeta, como afeta o outro, enfim saber gerenciá-los, conciliando seu direito de existência com a devida adequação em vivenciá-los e expressá-las.
      As emoções e sentimentos são o verdadeiro tempero da vida. Assim como qualquer tempero, de menos, deixa a vida sem graça, com excesso de racionalidade nos torna mambembes e atrofiados ao que se refere a uma vida plena. Ou ainda, se abafá-los, pode-se perder o tônus emocional e produzir distimias ou depressão. Demais, faz a vida adquirir temperatura exagerada, com emoções a flor da pele, adrenalina saindo pelos poros, acelerando nosso ritmo de vida, nos estressando, estressando os outros e inviabilizando aquela cota mínima de serenidade, tão necessária para atravessar as águas turbulentas dos cotidianos urbanos ou corporativos a que somos submetidos.
      O que é SAÚDE EMOCIONAL? Provavelmente temos diversas definições e todas se completam. Uma definição pode ser essa: é a capacidade de termos acesso às nossas emoções, sabendo identificá-las e gerenciá-las de uma forma que componham e contribuam para nossas boas decisões e para a percepção de um bem estar geral e satisfatório de vida. Outra boa definição, bem mais simples, é aquela que diz que SAÚDE EMOCIONAL é cultivar os sentimentos e emoções que nos fazem sentir bem, sem que alguém se prejudique com isso.
      Haveria muitos outros comentários e observações que poderiam ser feitos a respeito de SAÚDE EMOCIONAL, pois este é um assunto do qual todo mundo entende um pouco. Mas, exatamente por todo mundo achar que entende um pouco é que, na maior parte das vezes, se cria aquela velha situação: CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU! Todo mundo pode achar que entende, mas pouca gente cuida dela como deveria.
      Mas enfim, nos tempos atuais, principalmente no meio corporativo, onde se persegue tanto um estado de bem estar organizacional, não se deveria pensar ou conceber QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT) sem incluirmos ou se negligenciarmos a SAÚDE EMOCIONAL. Diríamos que, como os fatores de riscos físicos, ergonômicos, bioquímicos, etc.  já estão bem  controlados,  é na insalubridade psicológica dos ambientes corporativos que encontramos o grande desafio para se conquistar um conceito mais abrangente de QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT).  
      Neste sentido é que o INDEPE está convencido da necessidade de continuar aprimorando as ações e estratégias de gestão da QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, com viés, claro e bem definido, nos aspectos emocionais que permeiam o cotidiano corporativo.  Principalmente nestes tempos em que o grande capital das organizações é o CAPITAL INTELECTUAL que se aloja, única e exclusivamente, na mente das pessoas. De preferência,  mentes saudáveis.
Autor: Luis Cláudio Paiva de Souza
Psicólogo e Consultor Organizacional